Pintura de Edward Munch " O Grito "
O grito preso na garganta
aprisionado na dor
No rosto, o pavor
estampado no espanto
Que visão tão terrível
ameaçaria o encanto
de percorrer novas trilhas
nessa estrada de pedra e sol
No humano que habita
a curiosidade desperta
A vontade de desvendar
mistérios ocultos
Da visão desconhecida
daquilo que se chama vida
resta sorver até o fim
Possibilidades infindas
não dominadas pelo medo
Lançar-se no escuro, no breu
não é sinônimo de loucura
Para viver a vida
é necessária a procura,
a ousadia de ser sem limites
Reagir ao medo que trava
Libertar-se das amarras que prendem
Usar a chave de sua própria prisão
construída pelo pavor do desconhecido
Liberte-se de si mesmo,
de seu ego, de seu egoísmo
Lembre-se que só você tem a chave
A chave que te prende
é a mesma que te liberta
aprisionado na dor
No rosto, o pavor
estampado no espanto
Que visão tão terrível
ameaçaria o encanto
de percorrer novas trilhas
nessa estrada de pedra e sol
No humano que habita
a curiosidade desperta
A vontade de desvendar
mistérios ocultos
Da visão desconhecida
daquilo que se chama vida
resta sorver até o fim
Possibilidades infindas
não dominadas pelo medo
Lançar-se no escuro, no breu
não é sinônimo de loucura
Para viver a vida
é necessária a procura,
a ousadia de ser sem limites
Reagir ao medo que trava
Libertar-se das amarras que prendem
Usar a chave de sua própria prisão
construída pelo pavor do desconhecido
Liberte-se de si mesmo,
de seu ego, de seu egoísmo
Lembre-se que só você tem a chave
A chave que te prende
é a mesma que te liberta
Ianê Mello
16 comentários:
Minha querida
Lindissimo poema...muito profundo.
Lembre-se que só você tem a chave
A chave que te prende
é a mesma que te liberta
é verdade.
beijinhos
Sonhadora
Bello como siempre ..
Un abrazo
Saludos fraternos...
Que tengas una semana excelente..
Sonhadora e Payés,
fico feliz que tenham gostado.
Obrigada pela visita.
Um grande beijo e boa semana.
Olá Ianê
Viver é correr riscos, é não ter medo de tentar, quantas vezes forem necessárias. Belo poema
Beijos
muito lindo esse poema..e penso que ele acabou de se libertar..porisso o espanto.
bjs.
O poema é uma maravilha, Ianê!
Lindo.
beijinho
(lá ando eu a correr atrás do tempo)
si, nosotros tenemos todo dentro.
un beso
oi querida
lindo seu poema amei
sempre voce está no meu coraçâo
desejo-lhe bom fim de semana
beijos e poesia!!!
Muito bom moça bonita,as chaves também me fascinam e já escrevi alguns poemas sobre elas. Acho um tema fantástico,pois construimos nossas próprias prisões.Só nós temos as chaves e muitas vezes as escondemos tão bem que até o cadeado enferruja.Amei! Montão de bjs pra você
é com grande alegria que li seu blog... parabéns!!!
Junior,
fico muito feliz que tenha gostado.
Volte sempre.
Beijos.
Amigos,
agradeço a visita e comentários. Não reparem não respondê-los individuamente, como de costume.
Ando envolvida em muitos projetos, além de meu trabalho habitual e dos blogs, espero que entendam.
Obrigada pelo carinho. O retorno de vocês é o que me faz prosseguir.
Estejam sempre por aqui.
Grande beijo, com meu carinho.
Ianê,
O grito de Munch é clamoroso. Há gritos menos declarados. Surdos. E há um caminho para achar a chave...
Beijo.
Marcelo,
o caminho é árduo...
é interior.
Grande beijo.
Ianê...
fazia tempo que eu não vinha cá, no teu blogue... é tão aconhegante.
Quanta poesia você guarda aqui!
Isso aqui é um tesouro de emoções...
Passo a segui-la aqui, de perto.
Mas há outra razão para eu estar aqui. É que tem um presentinho para você no meu blog... passa lá.
(Ah, e não deixa de ler meu último conto: "O zelador de morangos") Você vai gostar.
Beijos.
Ricardo.
Ricardo,
Bom te ter de novo por aqui.
Fico muito feliz com sua declaração.
Tô indo lá, meu amigo.
Lerei seu conto, com certeza.
Obrigada pelo carinho.
Bjs.
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