Se a palavra fosse pão
que alimenta os famintos
minha poesia teria sua utilidade maior
Expressaria minha solidariedade
Minha dor por esses seres
humanos, como eu, como você
Minha poesia é tão somente alimento,
sem pretensões maiores,
para a alma dos que buscam
na construção das palavras algum conforto
Na desconstrução do sentido
o sentido oculto...
Assim, minhas palavras voam
ganham asas
Percorrem mundos,
mentes, almas
Preenchem vazios, espaços
Colorem de matizes
os olhares atentos e prontos
daqueles que podem ver
Mas são palavras
Não pães
Apenas palavras...
E a realidade
é Preto e branco
E a realidade
é Preto e branco
Leia o artigo na Revista Aquiles.
10 comentários:
Sim, é difícil preencher a realidade de certas cores.
Beijo, querida, bom fim de semana.
Com certeza, querida.
Grande beijo.
Bom final de semana.
assim como tb é um alimento da tristeza
É verdade, minha amiga...a beleza da poesia não mata a fome, a fome real!
bj
"...Não é tempo de escrever sobre rosas..." (Maiakóvski)
Minha querida
adorei o teu poema maravilhoso.
deixo um beijinho
Sonhadora
Lindo, lindo, lindo Ianê! Suas palavras são bailarinas...
Parabéns!!!
Beijos
Agradeço à todos pela presença e comentários.
Voltem sempre.
Grande beijo.
Lindo poema, Ianê, um mea culpa todo nosso, bonito.
Marcelino,
exato, um mea culpa.
Obrigada pela presença.
Bjs.
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