Pintura de Rene Magritte
Há uma fresta de luz
em meu olhar
coberto pelo pó
anos cegos vividos
na poeira do tempo
esquecidos
anos sem luz
solidão das horas
marcadas pelo tic-tac
de um velho relógio
na sombra de noites vazias
silêncio e dor
alma atormentada
vida que se esgueira
nos desvãos da ausência
...
pela fresta do olhar
a luz se acende
9 comentários:
Belíssimo poema , Ianê !
De uma profundidade tremenda
Beijos aqui do sul
Ivan Cezar
Olá amiga Ianê, eu estava ansioso aguardando um post teu. Muito bom este poema.
Um grande abraço e um bom fids.
Basta uma fresta para a vida se esvair, e se encher.
Beijo, Ianê!
Só uma verificação, a palavra "pelo" está repetida no terceiro verso.
Beijinho.
Belo poema...gostei muito da imagem.
abraços
Saudades, amigo Ivan.
Bom vê-lo por aqui. Grande beijo.
Olá, amigo Dilmar. Compreendo sua apreensão pois sempre foi um visitante constante em meu espaço.
Estou voltando a escrever com mais frequência. Findo o período de "entresafra"...rsrsrs... assim espero.
Muito bom vê-lo por aqui.
Grande beijo.
Obrigada Lara, pela correção.
Bom recebê-la mais uma vez.
Grande beijo.
Olá, Hugo.
Que bom que lhe agradou.
Bj.
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