Solidão
Alma nua
Intenso vazio
Uma doída saudade
Uma ausência outonal
Folhas amarelecidas
Pela passagem da estação
Quedam ao chão em gotas
de lágrimas
Poças d’água
Refletem o semblante
Esquecido e perdido
No entornar das horas
Frias e impassíveis
Tempo que escorre
lento e feroz
enquanto a alma chora
cores desbotadas
momentos perdidos
na poeira do vento
lembranças
que escapam das mãos
em mares de águas profundas
vida que se esvai
e não volta...
Ianê Mello
Inspirado na música: Silêncio - Bethoven.
4 comentários:
Amiga Ianê, que post! Lindo poema, ornado pela bela música e o lindo vídeo.
Um abração. Tenhas uma linda tarde.
A pior solidão é aquela rodeada de pessoas - aquela que cozinha internamente a alma. Belo post !
Num ano de ausencias, deixo o desejo de um feliz NATAL e ano novo de muitas realizações
Querido amigo, sempre presente, o que muito me alegra.
Obrigada.
Boa semana. Bjs.
Amigo Ivan, tenho sentido mesmo a sua falta. Espero que vc esteja bem.
Que no decorrer desse novo ano vc possa estar mais presente.
Bjs e bom natal e um ano novo repleto em realizações.
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