quarta-feira, 22 de maio de 2013

AMOR QUE SE REVELA



De amargo fel  tornou-se doce
O amor transmutado em puro mel
E amantes ungidos como se fosse
A magia do encanto em carrossel

Lampejos de criança enaltecidos
Em brincadeiras de terno amor
Corpos em descanso adormecidos
Em regadas noites de frêmito e torpor

Poderiam imaginar-se assim vencidos
Entregues ao abandono do prazer
Na alma de afeto enaltecidos
No corpo a delícia do viver

Em promessas sem receios sussurradas
Elegias ao afeto desbravado
De distâncias e temores apartadas
Vislumbres de um horizonte tão sonhado



Ianê Mello

(22.05.13)


*
Arte: Alex Almany

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