quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

VISLUMBRES DO AMANHECER


Era um céu rasteiro, sem fôlego. Mas era o início de um infinito.
Jerusalém, Mia Couto


  
Era um céu azul
um azul tão intenso
que na vastidão
o olhar se perdia

Era um céu azul
horizonte a descoberto
vôos de pássaros
a descortinar lonjuras

Era um céu azul
de um azul infinito
reflexos de luz 
na placidez da manhã


Ianê Mello
(11.02.14)


*
Pintura de Magritte

Um comentário:

Patrícia Pinna disse...

Bom dia, Ianê. E desse céu tão azul o que se espera é a paz que muitas vezes não temos, ainda que contemplando a sua beleza de cor tão forte.
Muito lindo.
Tenha uma semana de paz!
Beijos na alma!

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