Pintura de Daniel Peci
Quando dei por mim estava nua
Despida de qualquer vaidade
Nada para me aquietar o espírito
Nenhum fino tecido a esconder minha face
Eu estava tranparente e sem medo
Com a verdade estampada no rosto
E os olhos úmidos de emoção
Era eu que ali estava, sem máscaras
Assim me mostrei a quem quis ver
Mas nem todos tem coragem
De olhar nos olhos que fitam
A essência de outro ser
Esses, desviaram os olhos
E perdidos ficaram no vazio do nada...
Ianê Mello
24 comentários:
Os espelhos da alma desnudam demais para algumas pessoas.
Beijo!
Profundo;;
abraços
Hugo
Uma delícia de poema Ianê !
Bom domingo!
Lara,
esse é o problema...
Grande beijo
Hugo,
obrigada pela presença.
Beijos.
Ivan,
Fico feliz, amigo.
Grande beijo.
o olhar sem máscaras, às vezes nos cegam por um momento..
bjs.Sol
Lindo texto, Ianê.
Cheio das sutilezas e transparências femininas, bem lispectoriano. Parabéns.
Sol,
entendo o que diz.
Muito boa observação.
Bjs.
Marcelino,
lispectoriano... bom, é um elogio super bem vindo... adoro Clarice.
Obrigada.
Bjs.
Querida Ianê:
Que beleza. A profundidade severa do «espelho da alma» é dura e maravilhosa.
bjs
E há nudez mais linda do que essa?
Despir-se de si...é encontrar no outro
a própria vestimenta.
bjos
Lindíssimo Ianê. Algumas pessoas realamente não suportam este olhar por inteiro. beijo!
Ana, Mamafrei e Nydia,
Fico muito feliz pela presença e comentários.
Grande beijo.
Um vazio cheio de nada. Gostei disso.
Felipe,
valeu!
Bj.
Lindo demais seu texto, de uma profundidade enorme.Parabéns
Ventos na Primavera,
Obrigada pela comentário e pela sua presença.
Volte sempre.
Um abraço.
Bia, agradeço a visita.
Gosto muito de ler, mas ando sem tempo.
Visitarei seu blog, sim.
Bjs.
...isso também
faz parte do
processo natural
de seleção e
pode ser bom...
bj
Guru,
é claro que sim.
Obrigada pela visita.
Bjs.
Prefiro o mais do TUDO!
Henrique,
com certeza que é bem melhor...
Obrigada pela visita.
Bjs.
Seu poema e profundo,com muito heroismo! Obrigada pela sua sensibilidade .
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