terça-feira, 26 de outubro de 2010

Angústia

Francine Van Home


Amanheço em tons e sons
soturnos
quase inaudíveis
O sol de faz presente
nas frestas da janela
entraberta...
Vazio da angústia
da espera
Solidão
Não...
...quero me bastar
Aprender a ser só
Mas meu corpo
clama
a sua presença
Minha alma 
chama
pelo seu terno amor
Sou sua
e de mim
me perco
e me refaço
em sua presença
em luz
em sol
em cor.


Ianê Mello

6 comentários:

nydia bonetti disse...

Ianê, tenho percebido mudanças nesta última safra de poesias tuas, que me agradam muito, sabia? Este poema é lindo.

OBS: Tenho estado ausente nos comentários também, fase complicada, mas passo sempre por aqui e pelo litera. Beijos!

Rodrigo Rocha disse...

Ianê lindooo seu poema amei
Um grande abraço

Ianê Mello disse...

Sim, amiga Nydia, tens toda razão. Estou amadurecendo minha escrita...rs
Obrigada pelo seu carinho.

OBS; Também tenho tido dificuldades em manter-me presente.Mas sempre por perto dos amigos.

Grande beijo.

Ianê Mello disse...

Obrigada , Rodrigo.

Grande abraço.

Anônimo disse...

A sensibilidade de tocar a alma, de querer sempre se despir de anseios, é sua característica marcante, poetisa.

Belo poema e bela imagem!

Beijo.

Ianê Mello disse...

Olá, Lara.
Fico feliz com sua presença.

Que bom que gostou.

Grande beijo.