num espasmo
Da sombra faz-se a luz
O corpo a gemer prazeres
Amarras soltas
aberta a prisão
Prisioneiro corpo
fragmentado pelos anos
pelos amores vãos
A alma flutua leve
no corpo liquefeito
Suores e fluidos
num rio caudaloso
prazeres de amar
cantares do amor
Num dedilhar de toques
sutis e intensos
Em sussurros inaudíveis
em gritos de gozo
ressurge a mulher
Alva e pura
como a água
que em seu corpo brota
Fonte fecunda
multifacetada...
em virgens escondida
Esplendor de anunciação.
Ianê Mello
2 comentários:
Os nus de Luis Ricardo Falero são, de facto sugestivos e este poema é uma prova disso. A sensualidade da carne, por um lado e, por outro a transparência de água, na pureza do corpo.
Gostei!
L.B.
Exato, Lidia, belíssima pintura e boa observação. Bjs.
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