Pintura de Francine Van Hove
noite
pirilampos
lua
estrelas
dentro
vazio
solidão
cansaço
pirilampos brincam na lua
dentro, o vazio da solidão e o cansaço
vida escondida nos desvãos
partida nos desencontros
afogada nas desilusões
fragmentada pelas dores
alma que grita
sangra e atormenta
veneno destilado
corre nas veias
na boca absinto
estrada tortuosa
espinhos nos pés
descalços
olhos na terra
em que piso
desejos recalcados
no tempo perdidos
afetos
desamores
silêncios sem palavras
nem gestos
...
permaneço
...
SÓ.
Ianê Mello
4 comentários:
a alma é a gaveta do tempo
beijos
És sábio, amigo.
Bjs.
Ser o que somos
Viver o viver o wue desejamos
E quem venham os espinhos.
Bjs.
Parabéns!!!
Adorei as tuas poesias...se tiveres oportunidade visita o meu site: www.fouquetpoesias.com
Beijo na alma
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