domingo, 11 de setembro de 2011

DE TERNURA REVESTIDO






 Para Érico Veríssimo


Olhai os lírios do campo
em sua infinda alvura
O amor vence o pranto
com palavras de doçura

O tempo passa macio
com o vento a soprar
e no coração vazio
resta tempo pra chorar

A esperança pela justiça
permeia os seus romances
De Ana Terra a Clarissa
em todas as suas nuances

Em sua máquina de escrever
desfilam seus personagens
com a ternura desse ser
que só merece homenagens



Ianê Mello

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