A utopia está lá
no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos
e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.
Eduardo Galeano
Tudo passa
A tristeza contida
A vida oprimida
Comprimida
em desenganos
em desafetos
Mas tudo passa
O s amores perdidos
Os carinhos sentidos
As lágrimas derramadas
Continue o caminho
Pés cansados
Corpo suado
Alma inquieta
Mas prossiga...
Não pare!
Caminhar é preciso
às pessoas de bom senso
Viver não é preciso
É impreciso
É tortuoso
É inconstante
É um sobe e desce sem fim
às pessoas de bom senso
Viver não é preciso
É impreciso
É tortuoso
É inconstante
É um sobe e desce sem fim
Mas o que vale, meu amigo
É a esperança que brilha
É a beleza do encontro
É a beleza do encontro
E a persistência de ser
Hoje e sempre
O apanhador de sonhos.
Hoje e sempre
O apanhador de sonhos.
Ianê Mello
(28.05.13)
*
Pintura de Ferando
Centeno.
4 comentários:
Lindo, Ianê, sua poesia toca fundo o coração, bjssssss, linda!
E que seja sempre fecunda a safra de sonhos para que não nos falte a colheita, e que o cansaço desse lavor nunca nos atinja. Um beijo, Ianê.
Obrigada pela presença, querida Cristina. É um prazer recebê-la em meu cantinho. Bjs.
Que assim seja, querido amigo Dario. Fico feliz em vê-lo aqui. Bjs.
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