sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

IMPERMANÊNCIA





Em minha finitude
contemplo o eterno

abraço o instante
... ternamente

e guardo na memória
... jóia rara

toda a beleza do momento

se eterniza na entrega


Ianê Mello
(20.02.15)




Um comentário:

Marcelino disse...

Carpem die: teu poema não é setecentista, mas traduz esse deleitar-se com a vida presente, pulsante. Parabéns.