Sozinho e com o corpo ao relento
pareces um menino sem rebento
Olhos fitos no vazio da angústia
Corpo como um feto não nascido
O que esconde nesses olhos que não vêem?
Que segredos quererá compartilhar
Será que ao ver à sua frente os olhos de mulher
esboçaria reação alguma em seu olhar?
Ou a indiferença permaneceria
nessa noite escura e fria
Corpo inerte e sem vida
jogado numa cadeira
de uma casa
de um lugar qualquer
Abandonado, sozinho
perdido em seu caminho
sua mãe poderia ser...
Te embalaria nos braços
te envolveria num abraço
sem mais tempo a perder.
Doce menino franzino
que homem puderas ser?
Uma homenagem à bela pintura do querido amigo Vino Morais.
http://vinoartes.blogspot.com/
5 comentários:
Muito belo o poema.Obrigada Ianê,me fogem as palavras...Grande beijo.
Querido,
as palavras por vezes fogem mesmo. Sinal que tocou seu coração e isso é que importa.
OBS:Te esperei no msn pra contar-me as novidades da viagem.
Grande beijo.
Um olhar envolvente, a sensibilidade feita poema...
beijo
Em suas palavras me perdi, no pronfundo de seu saber.
bjs
Insana
Ac,
Obrigada pela presença e comentário.
Bjs.
Postar um comentário