sábado, 10 de julho de 2010

Meu Corcel Negro






Nem sempre a palavra que guardo é a que me contempla
nem mesmo a que expreso em parcas linhas
Como palavrear um sentimento
que corrói por dentro e desatina

Nem sempre o que expresso é o que sinto
ás vezes o que sinto é o que calo
Leia nas entrelinhas e bem atento
meu sentir a galopar num cavalo

Nua em pelo num imenso cavalo negro
percorro as asas do sonho e magia
Corcel negro me leva longe da agonia
no seu cavalgar me abandono e entrego




Ianê Mello

6 comentários:

Anônimo disse...

"Nem sempre o que expresso é o que sinto
ás vezes o que sinto é o que calo"

É bem isso mesmo, Ianê!

Beijos.

MM - Lisboa disse...

Fugir..
cabelos ao vento..

Ianê Mello disse...

Lara,

quase sempre é assim.

Grande beijo

Ianê Mello disse...

MM,


é por aí mesmo...

Bjs

Otelice disse...

Liberta, sem amarras, a voar, na força do cavalo negro, no mergulho dos sonhos, no encantamento da magia...Ah, amiga... aí, é bom demais! Parabéns, pelas imagens tão belas.
Bjs no coração.

Ianê Mello disse...

É isso, amiga.

Obrigada.

Bjs.