Pintura de Gustave Cailebotte
No chão
uma mancha
descorou o sinteco
numa nódoa
presente, constante,
a relembrar algo
O líquido
derramado
já não se faz lembrar,
da memória
já desvanecido
Mas a mancha persiste,
insiste em ser
uma marca
que não há mais jeito
de se extinguir
No tempo que transcorre
em leves ou pesados passos
ali ela sempre estará
e a tudo vê passar
Ianê Mello
6 comentários:
Amiga Ianê, bonito o teu post.
Belo poema.
Um grande abraço. Tenha uma ótima semana.
Eu entendo isso!
Amigo Dilmar, seu olhar sempre atento. Obrigada pelo carinho. Aceite meu pedido para participar do grupo Diálogos Poéticos. Só preciso de seu e.mail e também quero extender o convite ao grupo do facebook " Livre criar é só criar".
Boa semana.
Namastê.
Obrigada pela presença e aquiescê
ncia, MM.
Bjs.
é o tempo sempre a nos levar , ele sempre fica, mas sempre nos leva e teu poema nos traz essa saudade do tempo que eramos
Que bom, Edinei, que o poema lhe trouxe essa emoção...
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