sexta-feira, 30 de setembro de 2011

INVASIVA






respinga no papel
virgem
a tinta escura
deturpa o branco
desvirgina
palavra punhal
se espalha
invasora
sangra em versos
penetrante
intensa
exorciza
a dor
liberta
...


Ianê Mello

7 comentários:

Lídia Borges disse...

Tinta que é sangue derramado...
Um poema que possibilita várias leituras.

Um beijo

L.B.

Akhen disse...

Ianê

Há muito não passava por cá, mas não esqueço vc.
Para os seus labirintos, veja se gosta:

ERÓTICA

Palavras de paixão,
obsessivas
num silêncio erótico.
A fala dos gestos
na linguagem dos sentidos.
O veludo da tua pele,
o vermelho dos teus lábios,
o agridoce do sexo.
Querer estar em ti,
não estando em mim.
Dizer dos corpos
numa aventura
por estranhas paragens
onde só nós existiamos.
O amor!
O nosso amor
era uma froga dura
que nos levava
por mundos inventados.
Tudo isso
me contava teu corpo
na conversa que tinhamos
a dois.

Se entender que valem o espaço, pode colocar lá.

Tudo bem com vc?
Paz e Luz para iluminar seus passos.

Ianê Mello disse...

É verdade, querida, dá margem a várias interpretações. Que bom que percebeu a intenção!
Grata pela sua visita. Volte sempre. Bjs.

Ana Tapadas disse...

Tinta tudo transmuda...
Lindo!

Bj

Akhen disse...

Ianê
tudo bem com vc?

Ao menos poderia dizer se gostou do que escrevi, senão aqui, comentando no meu blogue.

mas como o caso não é virgem, não me admiro.

Paz e Luz no zeu caminho

Akhen disse...

Oi Ianê

Outro dia coloquei aqui na caixa de comentários um poema meu e disse que se entendesse, o publicasse.
Para evitar confusões, agradecia que não o tornasse publico em nenhum dos seus blogues, pois publiquei-o num dos meus blogues, e a publicação noutro que não seja meu tornava-se muito aborrecido.

Agradeço a sua compreensão.

Obrigado Akhen

Paz e Luz no seu caminho

Ianê Mello disse...

Obrigada pela presença, amiga.

Bjs.