Delírio...
sangue a fervilhar
nas veias
quente
olhos esbugalhados
pelo medo deformados
pele num arrepio
fria
na boca
o grito mudo
de espanto
o corpo paralisado
enrijecido
congelado
limiar do medo
iminência da morte
previsão
presciência
fugacidade das horas
transitoriedade da vida
a travessia é inevitável.
Ianê Mello
2 comentários:
Amiga Ianê, quantas travessias teremos de fazer nesta vida? E por quantas travessias teremos de passar antes de atingirmos a iluminação? São perguntas para as quais ainda não temos respostas. Muito bonito - aliás como sempre - o teu poema.
Um grande abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
Olá, amigo!
Feliz com sua leitura.
Bom final de semana.
Abraço grande.
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