Casa vazia
poeira e
mágoa
retrato amarelecido
tempo
dormente
recônditos
escondidos
mofo e traças
nas teias
no teto
aranhas tecem
tramas
Ianê Mello
(26.11.12)
*
mofo e traças
nas teias
no teto
aranhas tecem
tramas
Ianê Mello
(26.11.12)
*
Arte de Christine
E. Striemer
Um comentário:
Boa tarde.
Por acaso, cheguei aqui... Que poesia há por esses labirintos!
Há letras muitas sobre esses casebres, almas em verdade, abandonados; não esquecidos em si, diga-se, mas abandonados. Muito me comoveu uma escrita de uma poeta amiga: "A casa no fim da rua"; as letras tinham/têm algo demolido, desistente, mas por demais ainda vivo e pedra. Parabéns,Ianê.
Capiau da Roça
Postar um comentário