Entregue a solidão
no vazio da busca
Corpo exposto em abandono
Largado nu pela indiferença
como se fora sem vida
Ferido em sua alma,
em seu amor-próprio,
pelo punhal da desilusão,
da eterna espera
por um bem que tarda a chegar
Seus olhos, espelhos da alma,
obscurecidos pelo desejo,
atroz e implacável,
no tempo que escorre
como sangue em suas veias
Na escada de pedra,
lívida e inerte jaz...
no sono eterno
da desesperança aflita
Ianê Mello
6 comentários:
Só na desesperança se morre.
Acredito que enquanto "esta louca chamada esperança" ainda pular por sobre "escada de pedra", ferida é flor de sentir. Mesmo que doa.
Abraço forte.
Com certeza, amiga!
Concordo com você.
Grande abraço.
Estou a chegar pela primeira vez e, antes mesmo de agradecer a tua visita ao meu blogue, venho dizer-te que gosto muito do que aqui tens! Identifico-me com os quadros escolhidos e com muito daquilo que poeticamente compões. Parabéns pelo excelente trabalho.
Vou também levar o teu link para poder voltar sempre.
Beijinhos
Ana,
é muito gratificante receber comentários assim, onde as emoções são expostas naturalmente.
Muito obrigada pelos elogios e os retribuo de igual forma à você.
Seu blog é lindo!
Encantou-me e tornei-me sua seguidora de imediato.
Seja sempre bem vinda.
Beijos com carinho.
Um bom poema na leitura atenta e sensivel da alma poeta que mora num coração em harmonia.
Gostei muito da tua visão.
Beijos
Olá, Ana,
que bom te ver por aqui.
Pois é...foi respondendo ao desafio proposto por você em "O mundo sob um olhar feminino".
Você escolheu muito bem a imagem.
Beijos e volte sempre.
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