A diferença entre um poeta e um louco é que o
poeta sabe que é louco...
poeta sabe que é louco...
Porque a poesia é uma loucura lúcida.
Mario Quintana
Profundas nossas palavras
que gotejam emoção
como se fossem lavas
de um vulcão em erupção
Viscerais e pungentes
arrancadas de nossa alma
Sentimentos tão urgentes
que necessitam de expressão
e não ponderam a calma
O papel é o veículo
para nossa exortação
O instrumento precípuo
à nossa liberação
Súplicas podem ser
e urgem serem ouvidas
a quem as quiser ler
para que sejam sentidas
Gritam eloquentemente
saltando aos olhos de quem lê
Não há de ser mansamente
que expressaremos o sofrer
Seremos por isso dementes
estando sempre a mercê
de críticas incoerentes?
Nos sabemos loucos
como bem disse Quintana
Nos importarmos pra quê?
Se nossa mente é insana,
a lucidez ... é pra poucos
Ianê Mello
Praça da Alfândega (Porto Alegre) Quintana, Drummond e eu
4 comentários:
Bem acompanhada, hein moça?!
:)
Beijos,
Marcelo.
Por dois grandes mestres.
Por isso fiz questão da foto.
Sabe, quando fui lá em Porto Alegre, visitei a "Casa de Cultura Mario Quintana".
Funciona onde era o antigo "Hotel Majestik", no centro, aonde ele viveu durante anos.
Lá é conservado o quarto em que ele ficava, com vários pertences dele: quadros, livros, sua cama, escrivaninha, etc
Foi uma emoção e tanto pra mim ... ;)
Acessar o lado humano, em suas básicas necessidades, desse grande e admirável poeta, me fez sentir mais próxima dele; no sentido figurado, claro...rsrsrs
Ele se foi, mas deixou um legado maravilhoso para todos nós que o apreciamos.
Ops...divaguei...
Beijos, amigo.
Querida, não é por vc estar lindíssima na foto que escolho este poema.
Escolho-o pela qualidade. É excelente.
Beijo-te.
Nilson,
obrigada.
Fico feliz que tenha gostado do poema.
Beijos.
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