Escrevo como quem sangra
as dores de um sofrido coração
Não tenho cartas na manga
sou toda e pura emoção
Não sei fingir, nem mentir
palavras que não sinto
Tudo que posso é sentir
e prosseguir existindo
Se a dor é por demais profunda
encontro em mim mesma a cura
Nesse meu querer, fecunda
a mais perfeita brandura
Amar posso com certeza
Tanto tenho de amor em mim!
Mas não existe grandeza
em terminar só, no fim
Quisera pudessse encontrar
amor semelhante ao meu
e as feridas cicatrizar
de um amor que já morreu.
Ianê Mello
6 comentários:
Belíssimo poema.
E que foto espetacular.
abraços
Nossa mãe!!! Suave, preciso, belo e musical... tudo o que poesia da boa precisa ter... Aprecisando... Bjaum, Ianê! ;)
Lindo o teu poema, querida!
Um abraço fraterno.
Tenha um bom finds.
Oi, Hugo! Bom te ver aqui!
Pois é a foto casou como uma luva com ao poema, não?
Volte sempre.
Bjs.
Obrigada Francisco pela sua presença e fico feliz que tenha gostado.
Apareça mais vezes.
Bjaum, amigo. :)))
Olá, amigo, sempre presente. Obrigada.
Um lindo final de semana para você.
Grande abraço.
Namastê.
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