quinta-feira, 30 de junho de 2011

Verdadeiramente Nua




Escrevo como quem sangra
as dores de um sofrido coração
Não tenho cartas na manga
sou toda e pura emoção

Não sei fingir, nem mentir
palavras que não sinto
Tudo que posso é sentir
e prosseguir existindo

Se a dor é por demais profunda
encontro em mim  mesma a cura
Nesse meu querer, fecunda
a mais perfeita brandura

Amar posso com certeza
Tanto tenho de amor em mim!
Mas não existe grandeza
em terminar só, no fim

Quisera pudessse encontrar
amor semelhante ao meu
e as feridas cicatrizar
de um amor que já morreu.


Ianê Mello

6 comentários:

Hugo de Oliveira disse...

Belíssimo poema.
E que foto espetacular.

abraços

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Nossa mãe!!! Suave, preciso, belo e musical... tudo o que poesia da boa precisa ter... Aprecisando... Bjaum, Ianê! ;)

Dilmar Gomes disse...

Lindo o teu poema, querida!
Um abraço fraterno.
Tenha um bom finds.

Ianê Mello disse...

Oi, Hugo! Bom te ver aqui!
Pois é a foto casou como uma luva com ao poema, não?

Volte sempre.

Bjs.

Ianê Mello disse...

Obrigada Francisco pela sua presença e fico feliz que tenha gostado.
Apareça mais vezes.

Bjaum, amigo. :)))

Ianê Mello disse...

Olá, amigo, sempre presente. Obrigada.

Um lindo final de semana para você.

Grande abraço.
Namastê.