sábado, 1 de setembro de 2012

A FERRO E FOGO




Em ferro moldados
forjados humanos
da carne
que é fraca
livramos tormentos
a ferro e fogo
endurecemos sentires
calamos emoções

Que homens que somos
afinal?

Homens de ferro
embrutecidos
na labuta diária
nos desafetos?

Homens empobrecidos
sem amores
sem ternuras
sem desejos?

No ferro que reveste nossa carne
esconde-se o humano
que sempre havemos de ser.

Ianê Mello

Um comentário:

Arnoldo Pimentel disse...

Muito bom e profundo o poema.Parabéns.