Em ferro moldados
forjados humanos
da carne
que é fraca
livramos tormentos
a ferro e fogo
endurecemos sentires
calamos emoções
Que homens que somos
afinal?
Homens de ferro
embrutecidos
na labuta diária
nos desafetos?
Homens empobrecidos
sem amores
sem ternuras
sem desejos?
No ferro que reveste nossa carne
esconde-se o humano
que sempre havemos de ser.
Ianê Mello
Que homens que somos
afinal?
Homens de ferro
embrutecidos
na labuta diária
nos desafetos?
Homens empobrecidos
sem amores
sem ternuras
sem desejos?
No ferro que reveste nossa carne
esconde-se o humano
que sempre havemos de ser.
Ianê Mello
Um comentário:
Muito bom e profundo o poema.Parabéns.
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