Amor que invade
quando queda a tarde
rubra de paixão
Deixa no corpo marcas
enquanto passeiam as mãos
Que num desenho suave
traçam linhas imaginárias
a escalar montes e vales
demarcando como seu
território conquistado
O pincel na tela lisa
na alva pele desliza
e nela tatua um mapa
Perdido está em carícias
e teme não encontrar
o ponto em que na partida
teve vagar ao chegar
E entre pernas e delícias
seus corpos nus num ballet
dançam ao som de um louco artista
e como hábil equilibristas
buscam o centro do prazer
http://literapurablog.blogspot.com
6 comentários:
Essa busca , por vezes insensata
outras calculistas
e, algumas, ocasionais
São .... humanas !
Belo trabalho !
Parabéns!
É verdade Ivan.
O importante é permitir-se o buscar, o perder-se, pois tais atitudes é que nos levam ao verdadeiro encontro.
Obrigada pela sua visita.
Volte sempre.
Abraços.
Ianê, gostei da sua poesia. Vc escreve muito bem, parabéns.
Beijo.
Nilson,
obrigada pela sua visita e comentário.
Volte sempre.
Um abraço.
a busca nos torna presidiários em cadeia de segurança máxima: amor
É verdade Marcelo.
O importante é que o momento de fusão não ultrapasse os limites da identidade.
Que essa busca nos leve, fundamentalmente, à um maior conhecimento de nós mesmos e ao verdadeiro encontro, conosco e com o outro.
Obrigada pela visita.
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