Quem vai salvar minha alma agora
nos caminhos tortuosos e sombrios
nos becos escuros e sem saída
nos becos escuros e sem saída
nos passos perdidos a esmo?
Minha alma clama liberdade
chama pela fé que acalma o espírito
Mas como suportar esse torpor
essa coisa quente correndo nas veias?
chama pela fé que acalma o espírito
Mas como suportar esse torpor
essa coisa quente correndo nas veias?
Mas como suportar esse batimento acelerado
essa nuvens que cobrem minha retina
esse tremor nas mãos nuas e frias
essa destemperada aflição que me preenche?
Como suportar esse vazio de vida
essa busca de algo inexistente
esse querer que não se define
essa prisão que oprime?
Quem vai salvar minha alma agora
se desde que me entendo no mundo
essa solidão no peito me devora
e esse grito preso não quer se calar?
Onde encontrar um abrigo farto
um afeto que seja puro e exato
na medida certa para o meu desejo
em braços que acolham sem medidas?
Quem vai salvar minha alma agora
enquanto o silêncio se resguarda
em palavras não pronunciadas e omissas
enquanto o corpo pede mais espaço?
No chão de cimento e pedras
calejo meus pés sem descanso
Na ternura não encontro meu remanso
nem nas noites que se erguem como sombras
Meu corpo adormece no cansaço das horas
ao sono me entrego sem resistência
Tomara este possa acalmar a inquietude
em meu coração de sal e sangue
essa nuvens que cobrem minha retina
esse tremor nas mãos nuas e frias
essa destemperada aflição que me preenche?
Como suportar esse vazio de vida
essa busca de algo inexistente
esse querer que não se define
essa prisão que oprime?
Quem vai salvar minha alma agora
se desde que me entendo no mundo
essa solidão no peito me devora
e esse grito preso não quer se calar?
Onde encontrar um abrigo farto
um afeto que seja puro e exato
na medida certa para o meu desejo
em braços que acolham sem medidas?
Quem vai salvar minha alma agora
enquanto o silêncio se resguarda
em palavras não pronunciadas e omissas
enquanto o corpo pede mais espaço?
No chão de cimento e pedras
calejo meus pés sem descanso
Na ternura não encontro meu remanso
nem nas noites que se erguem como sombras
Meu corpo adormece no cansaço das horas
ao sono me entrego sem resistência
Tomara este possa acalmar a inquietude
em meu coração de sal e sangue
Ianê Mello
*Desenho de ERIKA KUHN
*Desenho de ERIKA KUHN
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