Ouço uma voz que entoa canções
enquanto a nostalgia me envolve
numa carícia aveludada em notas sutis
em pureza d’alma que transborda emoções
Voz que o vento traz de longe, muito longe
em vagas e doces lembranças que ressuscitam
como folhas amarelecidas sob meus pés descalços
Voz que o vento traz de longe, muito longe
em vagas e doces lembranças que ressuscitam
como folhas amarelecidas sob meus pés descalços
que ao mais leve pisar farfalham docemente
Certas canções me deixam assim
trazem em si uma saudade dolorida
no despertar das paixões adormecidas
já maturadas pelo tempo que se foi
Nos amores que passaram sem aviso
e ao cair da tarde, no outono da vida,
revolvem
suaves lembranças na almaCertas canções me deixam assim
trazem em si uma saudade dolorida
no despertar das paixões adormecidas
já maturadas pelo tempo que se foi
Nos amores que passaram sem aviso
e ao cair da tarde, no outono da vida,
da partida que se fez em silêncio
Ianê Mello
Inspirado na canção “Uma voz no vento”- Leila Pinheiro
http://www.youtube.com/watch?v=wilwYraG6A0
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Pintura de Johnny Palacios Hidalgo
2 comentários:
Olá, moça, achei seu blog pelos finalostas do Top blog em literatura, e gostei do que eu vi aqui, parábéns.
adoro mmetafora com canções e seu pema me agradou, parabéns.
quando tiver tranquila, passe lá em meu espaço http://umcontoemeio.blogspot.com.br/
beijos
Ianê, se continua a perder-me nos seus "Labirintos" é para melhor me encantar com os seus versos. Estes são belíssimos.
Parabéns!
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