quinta-feira, 18 de março de 2010

Pessoas Altivas




Não suporto a altivez
que certas pessoas possuem
Aos outros não dão a vez
e sempre que podem os excluem

Empinam o nariz, olham de cima
E se acham maiorais
Para elas sempre estão acima
da maioria dos  pobres mortais

Se sentem sempre no direito 
de  desrespeitar os demais
E quando com elas isso é feito
sentem-se vítimas, nada mais

Pessoas cheias de caras e bocas
fazem de tudo pra chamar a atenção
Falam, riem alto, passam-se até por loucas
Mas dos refletores fazem questão

Obstinadas por sua própria imagem
Um ego que dentro de si não cabe 
Elas não tem é coragem
de mostrarem que nem tudo sabem

No fundo, se sentem é inferiores
e a empáfia é sua arma de defesa
Assim vencem seus próprios temores
Fazendo-se de realeza


Ianê Mello

4 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, esse poema lembra muito um que escrevi há bastante tempo: "Arrogância".

É ruim observarmos isso em alguém, principalmente se conviver perto de nós, né?

Bom texto, Ianê!
Beijo.

Sueli Maia (Mai) disse...

veneno e vacina é uma questão de dosagem.
Se renegarmos definitivamente a altivez, que faremos nos momentos em que um pouco dela for preciso?
Se tudo demasiado é nocivo, talvez precisemos de doses salubres - Beijos, Ianê

Ianê Mello disse...

Larinha,

é um dos defeitos com o qual eu tenho a maior dificuldade em lidar.

Beijo.

Ianê Mello disse...

Mai,

eu falo da altivez no sentido de arrogância mesmo.

Bom te ver por aqui.

Bjs.