Não suporto a altivez
que certas pessoas possuem
Aos outros não dão a vez
e sempre que podem os excluem
Empinam o nariz, olham de cima
E se acham maiorais
Para elas sempre estão acima
da maioria dos pobres mortais
Se sentem sempre no direito
de desrespeitar os demais
E quando com elas isso é feito
sentem-se vítimas, nada mais
Pessoas cheias de caras e bocas
fazem de tudo pra chamar a atenção
Falam, riem alto, passam-se até por loucas
Mas dos refletores fazem questão
Obstinadas por sua própria imagem
Um ego que dentro de si não cabe
Elas não tem é coragem
de mostrarem que nem tudo sabem
No fundo, se sentem é inferiores
e a empáfia é sua arma de defesa
Assim vencem seus próprios temores
Fazendo-se de realeza
Ianê Mello
4 comentários:
Nossa, esse poema lembra muito um que escrevi há bastante tempo: "Arrogância".
É ruim observarmos isso em alguém, principalmente se conviver perto de nós, né?
Bom texto, Ianê!
Beijo.
veneno e vacina é uma questão de dosagem.
Se renegarmos definitivamente a altivez, que faremos nos momentos em que um pouco dela for preciso?
Se tudo demasiado é nocivo, talvez precisemos de doses salubres - Beijos, Ianê
Larinha,
é um dos defeitos com o qual eu tenho a maior dificuldade em lidar.
Beijo.
Mai,
eu falo da altivez no sentido de arrogância mesmo.
Bom te ver por aqui.
Bjs.
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