A vida assim escorria
entre os dedos,
entre as mãos
e dela nada retia
na retina do olhar
que se perdia
em anoiteceres
de angústia e solidão
O tempo enredado
como teias
que se entrelaçam
num estranho balé
e eu prisioneira
presa certeira
enrodilhada em mim mesma
em meus próprios erros
Ianê Mello
*
Lenine - Envergo mas não quebro (Chão)
2 comentários:
Ianê, beleza de pintura, de música e excelência de poema.
Um abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Olá, amigo!
É sempre uma alegria ver-te por aqui em meus labirintos.
Obrigada por todo o carinho com que tratas meus poemas.
É muito gratificante tê-lo como leitor e amigo.
Beijinhos e um lindo domingo.
Namastê!!!
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