sexta-feira, 12 de agosto de 2011
A ILUSÃO DE MAYA
...
tempo em fractais da memória
fragmentos confusos e inatingíveis
perdidos em dispersos caminhos
em inúteis ilusões desiludidas
tudo em Maya se transformou
...
realidade submersa na dor
vida devastada pela solidão
em deserto árido e sombrio
calor humano já não há mais
se foi pelos ares com o desamor
...
perdido no egoismo do ter
o ser foi definhando aos poucos
a vida não comove os embaçados olhos
brilhantes de ganância e poder
a justiça no mundo já não prevalece
viver é ter coragem de ir morrer aos poucos
...
e morrendo aos poucos poder sobreviver
Ianê Mello
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2 comentários:
Amiga Ianê, bonito e profundo poema.
Um grande abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
Grata, amigo!
Bom final de semana. Bjs.
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