O homem
preso a seus medos
comandado pelos seus instintos
como Cristo crucificado
entregue a própria sorte
fraco homen, sem vontade
não usa seu poder para intervir
desconhece seu livre arbítrio
marionete do destino
torna-se em sua omissão
pássaro de grandes asas
pena não saber voar
a liberdade perdida
na prisão que se esconde
tem medo do mundo
tem medo da vida
dentro de si
a chave que o liberta
debilmente enferruja
tolo homem
perdeu-se em si mesmo.
Ianê Mello
Crédito de iamgem: Pintura de Michael Maier
3 comentários:
Um poema forte, belo e livre.Beijos
Poeta muito belo sobre aquilo que somos: agrilhoados.
Bj
Obrigada, Arnoldo e Ana , pela visita e comentários.
Voltem sempre.
Grande bj.
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