e eu que me julgava pronta
medos espantados
temores abrandados
temores abrandados
rancores desfeitos
certezas alcançadas
e eu que me julgava firme
emoções sedimentadas
desejos satisfeitos
amores calculados
caminhos definidos
certezas alcançadas
e eu que me julgava firme
emoções sedimentadas
desejos satisfeitos
amores calculados
caminhos definidos
e eu que me julgava sábia
palavras proferidas
fantasmas esquecidos
dúvidas resolvidas
vida programada
e eu que me julgava tanto
me vi despida de vaidades
quando noutro olhar pude ver
a mais pura essência
do que sou refletida
palavras proferidas
fantasmas esquecidos
dúvidas resolvidas
vida programada
e eu que me julgava tanto
me vi despida de vaidades
quando noutro olhar pude ver
a mais pura essência
do que sou refletida
Ianê Mello
(18.12.13)
*
Foto de Anna Clea
2 comentários:
Bom dia, Ianê. Muitas vezes os nossos julgamentos são totalmente equivocados, pensamos que temos o controle da situação de todas as coisas, quando nos deparamos com quem realmente somos e o que fazemos.
Basta um olhar, uma situação, para nos colocar em outro eixo, o da verdade de nós mesmos.
Beijos na alma e lindo e abençoado Natal e um maravilhoso 2014 para você e família.
Belo poema amiga Ianê !
Beijos em seu coração !
Fernanda Oliveira
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