quinta-feira, 18 de novembro de 2010

VERTIGEM



Tantas perdas
Tantos danos
Perdas danos
Desenganos
Quantos
Tantos
Cai o pano
Cai a máscara
Cai ...

Tudo cai
Na penumbra
que se esvai
E eu
vertigem
que vai
bem longe
vai
e um dia
repentinamente
.
.
.

CAI.


Ianê Mello

2 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Olá amiga Ianê. É necessário coragem para nos desnudarmos diante de nós mesmos.
Um grande abraço.

Jairo Cerqueira disse...

Leitura literalmente descendente até chegar ao topo na queda do soerguimento.
Caí e me senti no ar.
Voei com o seu poema Ianê.
Bjs.