se esse ar que me falta
me tomasse de assalto
olhos, pele e pelos
seria como música
aos meus surdos ouvidos
seria como pintura
aos meus cegos olhos
pois se de amargo fosse doce
a vida numa mesura
seria como se fosse
de uma beleza pura
Ianê Mello
*
Pintura de Toulouse Lautrec
Publicado originalmente em 07.11.09.
2 comentários:
Entendo essa sensação de falta de ar... o pedaço que falta deixou o buraco por onde o ar escapa...
Beijo.
Seguindo...
Bom ter sua visita, Caroline e sentir que partilha as mesmas emoções. Poesia é isso, um desvelar-se da alma.
Bjs.
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