com falsos ares de riso
contidos em seu rosto
o homem não ri
mas seus olhos o denunciam
homem de estranho semblante
por dentro a zombar
daqueles que o contemplam
numa foto em branco e preto
amarelecida pelo tempo
naquele quarto obscuro
onde aranhas tecem suas teias
nas paredes vazias
Ianê Mello
(25.06.14)
3 comentários:
interioridades que a objetiva também regista. Se não ela, a palavra por ela/com ela.
Um beijo
Olá .....parabéns pela qualidade do blog.
Gostaria de convidar para voltar ao projeto da revista aquiles... Um grande abraço e muito sucesso na vida.
O rosto e o rasto do poema foram muito bem urdidos...
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