segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sem Pudor



Tua pele
nua
flutua
Universo em desencanto
Brilha
Na noite
escura
Cá dentro
O pranto

Pele nua
Crua
Exposta
Na vazia
Rua
Onde componho meu canto

Escura
Rua
Solidão
Da lua
Imensidão
Do céu
Fazem brilhar
Teus olhos
Descortinando
Teu véu

Teu rosto
transparece
pálido
fugidio
em sua dor

Tuas mãos
estendidas
num apelo
Pedem um pouco
de amor.


Ianê Mello


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