terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Alma silenciada







Solidão
Alma nua
Intenso vazio
Uma doída saudade
Uma ausência outonal
Folhas amarelecidas
Pela passagem da estação
Quedam ao chão em gotas
de lágrimas
Poças d’água
Refletem o semblante
Esquecido e perdido
No entornar das horas
Frias e impassíveis
Tempo que escorre
lento e feroz
enquanto a alma chora
cores desbotadas
momentos perdidos
na poeira do vento
lembranças
que escapam das mãos
em mares de águas profundas
vida que se esvai
e não volta...



Ianê Mello


Inspirado na música: Silêncio - Bethoven.

4 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Amiga Ianê, que post! Lindo poema, ornado pela bela música e o lindo vídeo.
Um abração. Tenhas uma linda tarde.

IVANCEZAR disse...

A pior solidão é aquela rodeada de pessoas - aquela que cozinha internamente a alma. Belo post !
Num ano de ausencias, deixo o desejo de um feliz NATAL e ano novo de muitas realizações

Ianê Mello disse...

Querido amigo, sempre presente, o que muito me alegra.
Obrigada.

Boa semana. Bjs.

Ianê Mello disse...

Amigo Ivan, tenho sentido mesmo a sua falta. Espero que vc esteja bem.
Que no decorrer desse novo ano vc possa estar mais presente.

Bjs e bom natal e um ano novo repleto em realizações.