sexta-feira, 30 de abril de 2010

Poesia : alimento da alma

 


Se a palavra fosse pão
que alimenta os famintos
minha poesia teria sua utilidade maior
Expressaria minha solidariedade
Minha dor por esses seres
humanos, como eu, como você

Minha poesia é tão somente alimento,
sem pretensões maiores,
para a alma dos que buscam
na construção das palavras algum conforto
Na desconstrução do sentido
o sentido oculto...

Assim, minhas palavras voam
ganham asas
Percorrem mundos,
mentes, almas
Preenchem vazios, espaços
Colorem de matizes
os olhares atentos e prontos
daqueles que podem ver


Mas são palavras
Não pães
Apenas palavras...
E a realidade
é Preto e branco



Ianê Mello 



 Leia o artigo na Revista Aquiles.

10 comentários:

Anônimo disse...

Sim, é difícil preencher a realidade de certas cores.

Beijo, querida, bom fim de semana.

Ianê Mello disse...

Com certeza, querida.

Grande beijo.

Bom final de semana.

Marcelo Mayer disse...

assim como tb é um alimento da tristeza

Ana Tapadas disse...

É verdade, minha amiga...a beleza da poesia não mata a fome, a fome real!
bj

Juan Moravagine Carneiro disse...

"...Não é tempo de escrever sobre rosas..." (Maiakóvski)

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
adorei o teu poema maravilhoso.

deixo um beijinho

Sonhadora

Zélia Guardiano disse...

Lindo, lindo, lindo Ianê! Suas palavras são bailarinas...
Parabéns!!!
Beijos

Ianê Mello disse...

Agradeço à todos pela presença e comentários.

Voltem sempre.

Grande beijo.

Marcelino disse...

Lindo poema, Ianê, um mea culpa todo nosso, bonito.

Ianê Mello disse...

Marcelino,

exato, um mea culpa.

Obrigada pela presença.

Bjs.