quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O FIM DA FESTA






Pra que a festa se a tarde cai
e com ela o vento abranda
como suave brisa
Os ruídos já se perdem no poente
onde o sol tímido se esconde
Os tambores já não rufam como outrora
Os brilhos e glamores se vão
e cada qual consigo mesmo,
na solidão do vazio,
encontra o próprio rosto
As máscaras caem ao chão
e por debaixo delas apenas um rosto se mostra...
O único rosto real
E o que fica no fim da festa
é o mais puro cansaço
de um sentimento vão


Ianê  Mello

4 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Amiga Ianê, quando eu era muito jovem ouvia um jargão de uma rádio daqui de Porto Alegre, o qual dizia isso; " O melhor da festa é esperar por ela!"
Quando eu falava sobre o assunto com meus amigos daquele tempo, eles zombavam de mim: cara trouxa que tu és, com preocupações tolas, festa existe para curtição, o resto é o resto.
Nós, seres reflexivos, muitas vezes, sofremos porque pensamos!
Somos assim, né amiga, que hemos de fazer!
Um grande abraço. Tenhas uma linda tarde, menos reflexiva, mais festiva!

Ianê Mello disse...

Amigo, também já ouvi esse jargão.
Com certeza, por sermos reflexivos somos muito sensíveis a tudo que nos rodeia e sofremos mais. Faz parte da nossa essência, não tem jeito.
Grande abraço e agradeço a constante presença.
Bela tarde para você, amigo. Apareça lá no Facebook. Criei uma página com o mesmo nome do blog e gostaria que vc a visse. Grande abraço.

Anônimo disse...

Bela melodia ...

Muito obrigado!!!

Ianê Mello disse...

Por nada.
Agradeço a visita.
Volte sempre.

Um abraço.