segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Grito

Foto de Alyssa Monks




desespero e angústia
ecoam num grito
animalesco, gutural
nessa prisão
consentida ou não
transgressora de regras
regalias em submissão
ego contido
reprimido
vida sem permissão
nos limites que aprisionam
encarceram a dor no peito
o humano se transforma
num simples animal
 enjaulado...


Ianê Mello 

8 comentários:

Hugo de Oliveira disse...

Maravilhoso esse texto....super vivo, original e dramático.

abraços

Ianê Mello disse...

Bom te ver por aqui de novo, Hugo.
Que bom que gostou do poema.
Bjs.

Dilmar Gomes disse...

Amiga, essa sensação de estar encurralado entre o espaço e o tempo é a contradiçao psiquica do ser humano, pois, de um lado deseja a imortalidade, de outro, a angústia revela o desejo da libertação do espírito.
Um grande abraço.

Jairo Cerqueira disse...

Hora de filosofar à marteladas e esmagar os paradigmas opressores.
Lindo texto e, bastante providencial.
Bjs!

Ianê Mello disse...

Com toda certeza, Dilmar.
As eternas contradições humanas..

Grande abraço, amigo.

Ianê Mello disse...

Obrigada pela presença, Jairo.
A hora é sempre boa, não?

Bjs.

Ana Tapadas disse...

Por vezes todos sentimos esse ímpeto...
Que bem o disseste!
Beijo

Ianê Mello disse...

Gritemos quando vontade houver e nos libertemos dessa prisão.

Grande beijo.