sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cativa



num emaranhado de teias
a aranha tece
em frágeis fios
sua própria prisão
ardilosa em seu intento
sua vítima agoniza
mas que vale tal morada
se nela própria  reside
para sempre aprisionada.




Ianê Mello

2 comentários:

Anônimo disse...

E, não é o que todos nós, humanos fazemos? Vivemos aprisionados na Terra e aqui, matamos animais para o nosso sustento!!

Ianê Mello disse...

Sua afirmação é mais do que pertinente. É o que fazemos. Obrigada pela sua presença.