segunda-feira, 27 de junho de 2011

Comunhão de Corpos


















Desnudos
Desprotegidos
Transparentes
Na vertigem do momento
Entregues a beleza desse instante
Fugaz, porém intenso
Mãos, pele, lábios
Ouvidos, nucas, pernas
Odores, suores, química
Gestos, toques, abraços
Corpos embebidos em fluídos,
seus, meus, nossos
Sólidos, liquefeitos, etéreos
Encontro visceral
Sentidos aguçados
Enquanto lá fora
a lua branca brilha
iluminando nossos corpos nus
E quando pela cansaço vencidos
nos espamos do gozo que estremece,
deitamos, lado a lado, enternecidos
e o dia lá fora já amanhece.




Ianê Mello




2 comentários:

Vale Cruz disse...

Uma tão linda e feliz noite,como esta, só podia dar lugar a um lindo poema, de uma ainda mais linda poetisa a minha Querida Amiga Ianê. Muito obrigado por me ter permitido partilhar esta jóia fruto de uma mente aberta e sem preconceitos estéreis.Gostei imenso Bem haja! Bjinhos e faço votos para que possa usufruir de muitas mais noites assim...rsrsrs

Ianê Mello disse...

Olá, amigo! Obrigada por sua presença em meu cantinho e pelo sensível comentário.
Que assim seja!!!...rsrs
Beijinhos.